
O bébé com Síndrome de Down requer alguns cuidados após o nascimento e ao longo de seu desenvolvimento, por conta das características decorrentes da trissomia 21.
Uma dessas características é a hipotonia muscular (os bébés nascem mais “molinhos”) e a frouxidão dos ligamentos (juntas flexíveis). Por isso, o bébé tende a manter uma postura mais relaxada, já que os seus músculos são menos tensionados e as articulações são mais frouxas.
A fisioterapia pode colaborar especificamente para o desenvolvimento motor da criança, ajudando-a a movimentar-se de maneira correta e no fortalecimento físico. No entanto, ressaltamos que o bébé só deve iniciar a atividade após autorização do médico que o acompanha. No caso de crianças com síndrome de Down que nascem com algum tipo de cardiopatia grave, por exemplo, qualquer exercício é contraindicado até que o problema seja tratado.
A participação dos pais e familiares nesta fisioterapia é fundamental, tanto no sentido de troca com o terapeuta – os pais poderão explicar melhor o contexto em que a criança vive, bem como relatar seu desenvolvimento – como para garantir a continuidade desta terapia em casa, no dia a dia, incluída na rotina doméstica.
O bébé pode começar a fisioterapia desde o nascimento para que, com os exercícios, consiga sustentar o pescoço, rodar, sentar-se, arrastar-se, engatinhar, ficar em pé e andar, minimizando os efeitos motores do síndrome de Down.
Nos primeiros seis meses de vida, as atividades propostas na fisioterapia são chamadas de estimulação precoce, pois devem começar logo desde o nascimento. A fisioterapia pode facilitar o desenvolvimento motor do bébé por meio de exercícios e em casa. Desde que orientados por um profissional, os pais também podem ajudar.